Juca é a personificação do tradicionalismo conservador que não cabe e não tem mais sentido no mundo moderno.
Com uma boa dose de humor e ironia, a música tem uma narrativa tragicômica sobre a vida de um cidadão comum, cujas ideias retrógradas voltam-se contra ele, tornando-o uma pessoa doente, frustrada e obcecada pelo que acredita ser o certo.
A capa foi pensada para que cada pessoa interprete o que vê, pelo menos até ouvir a música.
A mão faz um jota (de Juca) ao mesmo tempo que, com o dedo em riste, sinaliza um pedido de atenção, para ser olhado pelo congresso.
O sinal também pode ser visto como um apontamento para o céu (Deus acima…), um ato patriótico ou, é claro, um revolver, que, apesar da música ter sido escrita em 2015, tonou-se um sinalzinho muito popular nos últimos tempos, englobando o congresso no contexto da própria arma.
A arte da capa é de Camila Khodr e fotografia de Victor Lobo.