
Começou a se interessar por música muito cedo, influenciado por discos de bandas como Pink Floyd, Kraftwerk, Uriah Heep, entre outros, que seu pai possuía.
Desde sempre autodidata, ao 8 anos começou a tocar violão aprendendo as notas com as antigas revistinhas de cifras, muito populares na época.
Com o grunge e o hard rock em alta e influenciado por bandas como Nirvana e Guns ‘n’ Roses, aos 13 anos ganhou sua primeira guitarra, presente da mãe para incentivar o talento do garoto. Em poucos meses ingressou no que foi sua primeira banda, a qual durou pouco tempo, mas despertou sua vontade de montar a própria.
Por volta dos 15 anos Renato começa a se interessar por metal e bandas como Pantera, Metallica e Sepultura começaram a frequentar suas bandejas de CDs.
Não contente com o peso das bandas mais conhecidas, por volta dos 16 anos mergulha de cabeça no metal extremo e adquire também influencias de Death e Black Metal, período em que monta sua primeira banda, uma espécie de Progressive-Black-Doom, chamada Dyeview.
Durante pouco mais de 1 ano dedica-se a compor as músicas do que seria o primeiro trabalho da banda e, apenas com o tecladista (pois baterista e baixista haviam deixado o grupo), grava o que até hoje não se sabe se é uma demo ou um álbum não oficial, já que contava com 8 músicas e aproximadamente 50 minutos de pura obscuridade progressiva…
O trabalho recebe excelentes críticas de revistas especializadas da época e até convite de gravadora européia, mas Renato não segue com o projeto, afastando-se da composição por um período.
Já próximo dos 20 anos o rapaz se vicia em rock progressivo, principalmente o dos anos 70 de bandas como Yes, King Crimson, Jethro Tull e, que chamou especialmente sua atenção na época, por Renaissance, despertando o interesse por vocais femininos e acrescentando bandas mais modernas à sua playlist, como The Gathering.
Ao mesmo tempo que se torna um programador profissional, monta um homestudio em 2004 e começa a aprender e explorar mais a fundo técnicas de teclado, baixo e bateria. Até 2009 compôs e gravou algumas dezenas de músicas e chegou a tentar formar uma banda.
Foi nesta época também, por volta de 2008, que conheceu o baixista Fernando Junior, com quem tentou formar a banda trazendo suas músicas. Outro projeto abortado pelo músico, que acabou ficando como “one-man-band” mesmo.
Em 2009 Papaiano resolve engavetar todos os projetos que gravou até então e, já tendo pego gosto pelas novas tecnologias voltadas à produção musical e pelos VSTs, iniciou uma pesquisa musical com o intuito de trazer todas as suas influências do rock e mistura-las com samples, sintetizadores e ritmos brasileiros os quais gostava muito desde pequeno, pois nasceu e cresceu no bairro do Bixiga, ao lado da escola de samba Vai-Vai e sempre ouvia os pré-ensaios ao ritmo de olodum. Tal pesquisa transformou-se em um projeto audiovisual conceitual, o projeto Indgus.
Em 2012 Renato, com parte do material composto, sai da toca e começa a frequentar a famosa Praça Roosevelt em busca de músicos e outros artistas que topassem realizar o projeto.
No mesmo ano conheceu respectivamente a pianista Nanda Cipola e a vocalista Camila Khodr, que ao ouvirem músicas como “Abaité”, “Bipolar” e “O Engenho”, se juntaram a ele na jornada.
Pouco depois juntou-se ao grupo o baterista Alex Duarte (que deixou o posto em 2018, dando o lugar à Mateus Nogueira) e o já conhecido baixista Fernando Junior, resultando na banda Era Índigos. E, finalmente, Renato decidiu levar uma banda adiante.