
Desde criança sempre teve muitos interesses voltados às artes e à literatura.
Por conta de seus gostos e interesses diferenciados, na adolescência, Camila não conseguindo encaixar-se bem nos padrões de sua idade, encontrou seu refugio no rock.
Fã de bandas como Radiohead, Pink Floyd, Beatles, QOTSA, Nirvana, Dream Theater, Legião Urbana, entre outras, Camila começou a soltar a voz entre quatro paredes.
Em 2007 decidiu subir nos palcos por outra porta artística e mudou-se para São Paulo para formar-se em artes cênicas.
Cinéfila de carteirinha e apaixonada pelos tablados, ela seguiu pelas trilhas da atuação.
No teatro começou a ser requisitada para peças que precisavam, além de suas expressões faciais e corporais, de seu canto. Muito confortável ao soltar a voz nos palcos, Camila atuou em peças interpretando artistas como Vinícius de Moraes, Villa Lobos, João Gilberto, Lenine e Marisa Monte. Nesta época começou a aprender teclado e um pouco de violão para que pudesse explorar mais de sua voz, chagando a ser contratada para realizar gravações em estúdio, tanto para canto como para narrações, por sua voz marcante.
Apesar do amor pelo teatro, a garota tinha expectativas artísticas as quais o mundo teatral não estava suprindo. Interessada também por artes visuais e produção cinematográfica, Camila buscava algo que pudesse atender suas necessidades criativas, conciliando com seus gostos e vontade de produzir obras conceituais.
No final de 2012, no famoso reduto de artistas de SP, a Praça Roosevelt, conheceu o músico Renato Papaiano que procurava uma vocalista para sua banda de rock.
Renato buscava o que chamava de “cantriz”, pois queria uma voz versátil e interpretativa para suas músicas. Ele buscava um canto menos “tradicional” de rock ou MPB e por isso precisava de uma atriz que cantasse, gostasse de Rock e, o mais difícil, que quisesse ser cantora.
Ao ouvir a proposta do músico, que além da banda, trazia todo um conceito audiovisual para o projeto, Camila teve imediato interesse e ingressou na jornada que resultou na banda Era Índigos.
Ela e Renato, além do relacionamento profissional, foram morar juntos e desde então dedicam-se intensamente às criações da banda. Mas do que somente a “frontwoman” de Era Índigos, Camila contribui muito na criação conceitual e imagética do grupo.